domingo, 22 de abril de 2007

Reflexões de um domingo - parte 1

Dentre tantas verdades com as quais você se depara na vida, duas são excelentes para ilustrar o que vou dizer.Primeiro que dinheiro não engole desaforo e a segunda é que o tempo não volta.
Algumas vezes na minha vida cheguei a “rasgar” dinheiro.Claro que não no sentido literal pois inclusive incorreria em crime federal, mas usando sim uma imagem mais metafórica, já cheguei a gastar mais do que deveria e certamente em coisas nem tão necessárias na época.Hoje não vou dizer que me controlo mais, pois até devido a certas particularidades não consegui ainda encontrar um equilíbrio financeiro ( alias urgente é necessária a aprovação de uma lei de responsabilidade fiscal para pessoas separadas, ou seja, não se gasta mais do que se recebe ! ), mas é fato que penso um pouco mais antes de fazer alguma aquisição ou gasto.Mas possuo um defeito que é de “compensar” eventuais frustações ou momentos tristes no meu pobre ( ou pobre seria eu ? ) cartão de crédito.Dentre meus planejamentos para 2007 ( alguns até publiquei no blog ), encontra-se esse equilíbrio, mais estou vendo que vai virar meta para 2008 mesmo.
O segundo pensamento versa sobre o tempo.O tempo não volta, não necessariamente, nos remete a um momento de saudade e claramente não é o caso e motivação desse post.Nem se configura aqui uma espécie de momento de arrependimento por algo que tenha ( ou não tenha ) feito nesses últimos dias, mas sim é perfeitamente cabível numa reflexão de “quando tempo perdemos em brigas, discussões, silêncios, desentendimentos” quando na verdade mais importante seria a busca pela paz, pelo interior das pessoas e por conseguinte, pela obtenção da felicidade.Quantos filhos ( dentre os quais me incluo ) não devem no futuro lamentar a ausência forçada de seus pais e quando tentam recuperar o tempo perdido, enxergam que é tarde demais ? Quantos amantes, ao fazer um balanço de suas relações, não descobrem que poderiam ter vivido mais e melhor ?
Não estou aqui defendendo que não se deva discutir os problemas, mas veementemente defendo sim a repulsa ao silêncio, a acomodação, a espera e sobretudo a falta de diálogo.Deixar pequenas e/ou grandes feridas para trás só eleva o grau de infecção do paciente e com isso a morte do mesmo.Porque então não tratar, ao invés do abandono ?

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