terça-feira, 2 de maio de 2006

The man I love

The man I love

É de amor que quero falar, não como um testemunho pessoal, mas um desabafo introspectivo municiado pela música que citei acima.
A inspiração advinda dessa música parece que faz transbordar palavras, sentimentos mesmo quando não estamos tão bem para falarmos de algo tão sério, o que de fato não é meu caso hoje, pois com ou sem música poderia discorrer sobre esse tema por folha e mais folhas, mas é verdadeiro afirmar que essa melodia inspira, transpira, inebria qualquer situação ou local.
O amor...o que é o amor ? Será que amamos sozinhos ou sempre precisaremos de alguém para amar ? Então o que é o amor próprio ? Algo nocivo, egoísta ? Sei lá, mas verdadeiramente lindo é o amor de duas pessoas ( abro parênteses para não nominar se falo do amor entre dois homens, duas mulheres, ou um homem e uma mulher ).Reparem bem que o amor independe da situação financeira, classe social, físico ou qualquer outra diferença, sendo que ás vezes, até mesmo essas mesmos diferenças servem para atrair, unir duas pessoas.
Sou da opinião que já no útero materno iniciamos nossa jornada amorosa, claro que pela mulher “errada”, mas o “start” é feito ao amarmos nossa mãe, a primeira mulher de nossas vidas.Eu, confesso, sou um eterno apaixonado pois na minha infância/adolescência fui capaz de me apaixonar não uma, duas, mas muitas vezes, mas não me recordo de ter me apaixonado pela professora da escola.A toda paixão não correspondida surgia logo em seguida outra de igual intensidade o que me fez levar a crer que o ditado que diz “para se curar uma grande paixão, nada melhor do que uma nova paixão” seria extremamente verdadeiro.
Ok, eu sei que confundi os assuntos ( paixão x amor ) e também acho que os dois sentimentos em muito se equivalem, mas são estágios diferentes de sentimentos humanos, mas acho que estava precisando fazer a revelação acima.
Voltando ao foco, amar sempre é muito bom, apesar que nesse momento revelamos todos os nossos lados fortes, mas também aqueles mais fracos e aí é que reside o perigo das relações afetivas.Por isso vejo como importância fundamental que exista sempre muito respeito e por base a confiança, sem a qual sentimento algum floresce e se fortalece.Ao amar, mostramos o quão frágeis somos diante de determinadas situações, mas por outro lado podemos extrair sim forças descomunais que suplantam toda e qualquer adversidade, vide exemplo de enfermos que, no mínimo, conseguirem sobrevida ao receberem amor de seus familiares, amigos, companheiros.
Sim, eu sei que toquei em um assunto muito complexo e sujeito a diversas interpretações, mas a princípio é o que gostaria de tornar público e de certa forma é um desabafo pessoal incentivado por imagem e som.