sábado, 10 de novembro de 2007

Riquelme

Na infância cada um de nós procura-se espelhar num herói.Batman, Super-Homem, Mulher Maravilha, Zorro e por aí vai.Citei apenas alguns porque a lista é longa e para dizer a verdade acho que esse desejo é mais voltado ao publico masculino.Atualmente eu tenho visto a série Heroes cujo tema envolve várias pessoas que descobrem poderes, sendo que alguns os aplicam de forma benéfica e outros nem tanto.
Lendo o jornal O Estado de São Paulo, mais uma vez, me deparei com uma estória bem interessante e, sobretudo heróica.O menino Riquelme, morador da cidade de Palmeira ( SC ), com apenas 5 anos salvou um bebê de 1 ano e 10 meses do meio de um incêndio.Fantasiado de Homem Aranha, o menino não mostrou medo algum e invadiu a casa consumida pelo fogo e salvou a criança entregando nas mãos da mãe que tentou em vão impedi-lo de fazer tal loucura.Ao ser perguntado o porque dessa atitude, Riquelme disse que o “Homem Aranha não é fraco e não tem medo de nada”
A despeito da atitude arriscada que poderia ter causado mais uma vitima, interesso-me pelo heroísmo praticado pelo garoto e principalmente o altruísmo que ele demonstrou colocando sua vida em risco visando o bem estar de alguém que pouco conhecia.Sim, cada um de nós deve ter um pouco de herói e com isso volto á serie americana Heroes.
Será que seria legal poder voar ? ou quem sabe ter um alter-ego ? Conversar com máquinas ? Atravessar paredes ? Ler pensamentos ? Regenerar-ser ? Não sei...Atualmente seria de muito valia poder ler pensamentos.Apenas me questiono a correção de ler pensamentos alheios e assim invadir a privacidade alheia.Mas sinceramente, acho que perdi um pouco desse pudor e se me fosse útil na busca da minha felicidade até que abusaria um pouco desse poder.Acho que só mesmo tendo essa possibilidade é que saberia se faria tal ato.

Um comentário:

Caesius Maximus disse...

Não sei se estou tão errado, mas sou um dos que apóiam a atitude do garoto. Até porque não me furto em agir da mesma forma.

Já corri atrás de assaltante na rua, quando vi que a pessoa assaltada estava indefesa; e já me meti mar adentro pra salvar pessoas se afogando. Em nenhuma das duas vezes cometi os atos "heróicos" impulsivamente. Se não houver ninguém pra agir assim, se desprendendo para auxiliar o próximo, não evoluímos.

Outro exemplo que merece respeito foi mostrado no jogo de basquete em Israel, quando um segurança se lançou sobre uma bomba para evitar uma tragédia.

Não é preciso muita coisa pra ser herói, basta querer.