sexta-feira, 25 de maio de 2007

Equilíbrio Financeiro

Acho que tomei um pouco de gosto pelos assuntos mais diversos e até mesmo estimulado pela crescente onda de notícias interessantes que surgem todos os dias.Nesse post eu gostaria de falar um pouco sobre finanças pessoais.
Para quem não sabe eu gosto muito de ler as mais diversas revistas ( Veja, Vip, Exame, Playboy, etc ) e uma revista que tenho gostado muito é a Você S.A pois contém artigos interessantes tanto para o âmbito pessoal como profissional.E um dos informes publicitários falava exatamente sobre a questão do equilíbrio financeiro e os que as empresas tem feito para atenuar os problemas decorrentes do desequilíbrio no orçamento pessoal de seus funcionários.
Primeira consideração a ser colocada é que o brasileiro é naturalmente consumista.Inclusive a revista Veja dessa semana, ressalta que o homem gasta mais do que as mulheres ( o que para mim não é nenhuma novidade ! ).Nosso povo tem essa tendência a consumir mais á medida que seu nível de renda também sobe, enquanto que os povos dito mais desenvolvidos possuem uma cultura mais econômica, inclusive poupando mais ou mesmo investindo seus recursos em aplicações mais de longo prazo.Mas cabe lembrar que, as brasileiras, tem cada vez mais investido em planos de previdência privada inclusive extensivas aos seus filhos, o que comprova o caráter familiar e materno que ambas possuem por natureza.
Outra questão que gostaria de citar são as facilidades de acesso ao crédito que as instituições financeiras de uma maneira geral têm proporcionado aos clientes e não clientes, especialmente aquelas que envolvem crédito consignado.Existem pesquisas que mostram que nossos idosos aumentaram seu grau de endividamento devido as essas facilidades.
Somando-se apenas essas duas considerações ( existem claramente muito mais ), coloco o assunto principal : de que forma problemas pessoais, incluindo-se os financeiros, afetam o indivíduo no ambiente de trabalho ? Segundo empresas de consultoria e departamentos de RH, quanto mais à cabeça está cheia de preocupações, menos o individuo tende a render em seu trabalho, inclusive aumentando até os riscos de acidente ou erros.Acho que é bem óbvio que se o indivíduo está com um aluguel atrasado, a prestação da casa própria ou carro em aberto, ou para citar outro exemplo com o limite do seu cheque especial estourado, é de se supor que 100% dele não está disponível para os assuntos do dia-a-dia no trabalho, portanto estando disperso, mal humorado e por conseqüência não rendendo o que seria o seu normal.
Mas cada vez mais as empresas, tendo em vista esses problemas, tem procurado criar mecanismos de assistência social, psicológica e jurídica a fim de orientar e fazer planejamentos financeiros para seus funcionários.A lamentar é a disposição de alguns bancos em demitir por justa causa os funcionários que passam por esses problemas, o que agrava ainda mais a situação dos mesmos.
Não tenho conselhos a dar, até mesmo porque não sou um exemplo na área, mas é óbvio que todos temos que ter nossas próprias leis de responsabilidade fiscal, isto é, não gastando mais do que arrecadamos, e também trocando dívidas de custo maior por outras com juros menores ( como por exemplo antecipação de restituições de imposto de renda, financiamento de veículos, etc ) e principalmente cortando despesas supérfluas.Nesses últimos tempos, percebi como é possível viver bem sem gastar quase nada, mas é claro que nem sempre dá para ser assim.Por isso mesmo é que ainda pretendo cumprir minha meta estabelecida no inicio do ano de me equilibrar financeiramente, ao mesmo tempo manter o pouco patrimônio pessoal que ainda tenho em mãos.Fica o toque..

Um comentário:

Sidney Requejo disse...

Comungo de suas palavras. Equilíbrio. Há muito tempo, cheguei a conclusão que é o grau de endividamento da família que importa, ou seja, ganho 10 mil mas meu "custo fixo" é 9. Sobra mil. Desculpe. Tô na m...
Minha renda é 500. Tenho uma prestação nas Casas Bahia de 50 + custos fixos de 200. Tô bem. Pq? Comprometi minha renda em 50%. Em comparação ao bacana que ganha 10 mil cujo grau de endividamento é de 90%. Sacou? MBA me ensinou muitas coisas. Matemática financeira, no meu ponto de vista, deveria ser disciplina obrigatória no segundo grau.