segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Alguém me dá um dinheiro aí ??



Estou muito assustado com o noticiário econômico.Só se fala em bilhões para cá, bilhões para lá..Vejamos : O governo americano emprestou US$ 85 bilhões para AIG, a maior seguradora do mundo, sendo que assumirá 79,9% das ações e o gerencia mento da empresa.Nessa mesma semana, prometeu uma ajuda ao mercado financeiro da ordem de US$ 700 bilhões para que se regularize as operações e haja uma salvaguarda do próprio mercado.Isso sem considerar a venda do Leman Brothers, outro banco americano falido, para o banco inglês Barclays.
São números de impressionar, haja visto inclusive a pequena liquidez no mundo, especialmente em uma economia em franca recessão como a americana.Acrescente a esse molho financeiro as perdas dos EUA na guerra do Iraque de quase US$ 600 bilhões.E eu aqui com pequenas dívidas de milhares de dólares !!!
Mas duro mesmo não foi assistir passivamente esse noticiário econômico e sim o discurso do presidente Lula na abertura da Assembléia Geral da ONU.Num discurso permeado de críticas aos especuladores financeiros ( não vamos nos esquecer que o Governo também o é ao vender títulos do Tesouro ), Lula falou sobre ética e deu receitas de como os países atingidos pela crise deveriam se portal diante desse descalabro todo.Ética !! Meus Deus, quem somos nós para falar sobre isso ? Quanto as nossas finanças, nem bem estamos aproveitando uma série de fatores que tem ajudado nossa economia, e por sinal, ainda gastamos mais do que devemos, não respeitamos a Lei de Responsabilidade Fiscal ( em âmbito federal ) e nossa carga tributária da ordem de quase 40% é a maior do mundo.As reformas previdenciária, tributária, trabalhista estão paradas no Congresso, muitas vezes trancadas por medidas provisórias e outras vezes pela falta de interesse dos nossos congressistas.
Quem somos nós para criticarmos os outros países ? Os escândalos se multiplicam e os culpados não são punidos...e por aí vai.Verdadeiramente, não quis dar a esse post um cunho econômico, político ou outra coisa que valha, mas foi inevitável diante de tanta cara-de-pau.

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