domingo, 30 de setembro de 2007

Jéssica

Era uma vez uma linda garota de 10 anos chamada Jéssica.Jéssica brincava co em sua casa quando foi atingida acidentalmente por uma bala disparada por sua prima.Tragédia a parte, Jéssica morreu mas deixou frutos, plantou sementes de vida.Explico : 48 horas antes, sensibilizada ao ver uma entrevista com uma receptora de órgãos, disse a mãe que gostaria de ser doadora e assim foi.
Suas córneas foram implantados em dois receptores pernambucanos.Os rins foram para Recife e o fígado tirou da diálise uma enferma de apenas 9 anos.O que mais me tocou, além da atitude tão nobre da menina foi o agradecimento feito por um dos receptores á mãe da pequena Jéssica.Disseram-lhe : “Agora a senhora tem cinco filhos – os que carregam órgãos de sua filha”.
Para quem não sabe eu sou doador.Ao morrer, podem tirar de mim o que quiserem.O que não servir pode cremar, ou como sempre digo em tom de brincadeira mórbida “fazer um foguinho”.O que não pude ajudar em vida, que o faça na morte.A todos que amei a maior lembrança que posso deixar serão minhas atitudes, minhas ações e com certeza meus receptores receberão de volta suas vidas, mais oportunidades de conviver, viver e amar.Se você ainda não é um doador universal de órgãos, se espelhe na menina Jéssica que com seus poucos 10 anos, foi capaz de uma atitude tão nobre que é difícil não se sensibilizar.


Observação : A média de doadores de órgãos em 2007 é de 5,4 milhão de brasileiros, menos de 25% da demanda da lista de espera. ( fonte : Jornal Estado de São Paulo )


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

E no país do futebol....


Com um duplo orgulho estive acompanhando a estréia da Mariana no Jogos Escolares Santista que está sendo realizado aqui perto da minha casa.Numa mistura de corujice e também dotado de algum conhecimento técnico, me pus a analisar e ao mesmo tempo incentivar minha filha e suas colegas nos dois jogos realizados hoje.
Claro que tive que ter muito cuidado para não ofuscar ( ou seria atrapalhar ? ) o técnico da escola, mas chegou um certo momento do segundo jogo ( esse da foto com Mari pronta para fazer o lance livre ) que fiquei de um lado para o outro, ou seja, atacando e defendendo como se estivesse jogando.Tal qual um outro dia que treinei e joguei com o Felipe nessa mesma quadra de basquete, assim o fiz com mais um rebento e pelo jeito já percebi que no país do futebol, o negócio de minha família é mesmo o tradicional “bola ao cesto”.
Até mesmo para esquecer toda a tristeza causada pelo dia de ontem, hoje foi uma benção.E amanhã tem mais e claro, estarei junto torcendo.Será que me conterei ??

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Um ano de saudades

Hoje fazem 12 meses de sua partida e ainda sinto sua presença física, como que a qualquer momento ele fosse me ligar avisando que estava em Santos, perguntando sobre as crianças, sobre mim e chamando para comer um pastel no Café Carioca.Claro que no meu atual momento de dieta teria que recusar o convite para o pastel mas não deixaria de encontrá-lo ainda mais com as saudades que estou dele.
Tenho até hoje bem forte a recordação da ultima vez que o vi vivo, não tão bem, mas claramente se recuperando da operação sofrida, mas depois de tudo vejo que na verdade ele melhorou para mais dignamente se despedir de todos nós.E ainda tive o bônus de cometer uma pequena loucura e viajar de madrugada para vê-lo são e lúcido antes da operação.Se tenho orgulho de algo que fiz nessa vida, com certeza, essa atitude é uma delas.Fico também imaginando os “esporros” que atualmente ele me daria por conta das trapalhadas, enrascadas e tudo o mais que no ponto de vista ( simples e objetivo que sempre o caracterizaram ) dele pareceriam errados de minha parte.
Falar sobre saudades é “chover no molhado” ( parece que li recentemente essa frase em algum lugar ), sendo assim quero apenas deixar um recado a todos os filhos que ainda tem seus pais vivos.Primeiramente nunca deixe de lhes dizer o quanto os ama.Seja claro, explicíto.Olhe no rosto deles e fale “Eu te amo !”.Escute-os atentamente pois mesmo errados, possuem bagagem de vida suficientes para mostrar o outro lado das coisas.Tenha em mente que imperfeitos que são, também necessitam de nossa ajuda permanente, mesmo que seja apenas para lhes dar o carinho que merecem.Coloquem-se no lugar deles ás vezes.Nada melhor do que isso para podermos ver o quão equivocados podemos estar e assim reconhecer nossos erros.Por fim, esqueçam as brigas, as broncas, as discussões inúteis travadas esse tempo todo.Eles são seus PAIS e não vão viver para sempre.
PAI, onde o senhor estiver tenha a certeza que, na medida do possível, tenho tentado não te decepcionar e se o fiz, peço que me perdoe e oriente para que seja sempre um dos orgulhos de sua vida terreste.EU TE AMO !

domingo, 16 de setembro de 2007

Está em nossas mãos

Acompanhado o campeonato mundial de Judô ( Rio de Janeiro ), pude apreciar muito dessa luta marcial milenar e seus rituais tão respeitosos o que me levou a ter uma inspiração para esse post.Primeiramente quero salientar o profundo respeito que os lutadores tem ao se cumprimentarem, extensivo ao publico, juízes, etc.Outro detalhe interessante é que a toda hora os juizes cobram que o quimono dos lutadores esteja impecável e também a punição quando não há combatividade entre os judocas.Ahhhh se fosse assim nos outros esportes....
E finalmente ressaltar a importância do tempo nas lutas, sendo muitas delas decididas nos últimos segundos, ou seja, uma conquista pode mudar de mãos em frações de segundos.Uma eminente derrota pode tornar-se em pouquíssimo tempo em uma conquista heróica.E nesse aspecto que gostaria de me estender um pouco mais, ou seja, na importância do tempo em nossas vidas e o poder de decisão que temos em nossas mãos.
Tal como o judô, os rumos, nossos caminhos dependem da livre decisão e arbítrio que temos sobre nós mesmos, sendo apenas necessário realmente queremos isso, tanto valendo para nosso plano pessoal, sentimental e profissional.Assim como o judô, vemos nossos “golpes” terem ação e em algumas vezes recebemos o “contragolpe”, sendo até mesmo benéfico em algumas vezes essa reação contrária.Nas adversidades é que devemos aprender e assim tirar proveito quando a vida nos pregar as mesmas peças.Só erra quem tenta, quem arrisca.Os covardes, felizmente, não crescem ou pelo menos não tem do que se orgulhar quando seu ciclo de vida se encerrar.Sinceramente, eu ainda não sei em que categoria me encontro.Atualmente tenho pecado até mesmo pela omissão, mas acho que nunca pela covardia.Se algumas vezes dou passos para trás, sempre foi e será pensando lá na frente, ou então porque me encontro confuso demais para decidir o que seria o melhor para mim.
Acho que o maior aprendizado que pude ter acompanhando o campeonato é esse : basta apenas a vontade de decidir, não importando o tempo que você tenha para isso.

sábado, 15 de setembro de 2007

Sete pequenas coisas para ser feliz


1) Assistir um filme legal na TV/Cinema ao lado de alguém querido
2) Tomar um chopp gelado á beira-mar num dia de muito calor
3) Caminhar ao ar livre de mãos dadas
4) Abraçar, beijar, amar
5) Deitar e acordar ao lado de quem você gosta
6) Mesmo com pouco dinheiro fazer pequenos programas culturais
7) Correr, correr e correr



Vai uma pizza aí ??

E acabou em mais uma pizza o caso Renan Calheiros.Na verdade é o primeiro round de muitos que ainda hão por vir haja visto as demais denúncias de corrupção que o envolvem no Congresso.
Mas apesar de tudo o que me espanta mais é o numero de abtençoes ( 6 ).Numa situação tão critica e delicada não consigo entender como um senador da republica pode se omitir e simplesmente não declarar o seu voto, diga-se de passagem o voto ser secreto é um absurdo, uma afronta a sociedade.
Talvez a única coisa boa é ver que a tão famigerada CPMF terá dificuldades em sua aprovação no Senado tendo em vista que a “oposição” (???) declara que jogará duro contra sua prorrogação, mas sinceramente você acredita nisso ?
Infelizmente acredito sim que estamos no pais do futuro, mas o presente não nos permite muitas esperanças para que um dia isso venha a acontecer de verdade.Um povo que não sabe votar não pode ser muito merecedor de grandes coisas, pois somos nós, povo brasileiro, que colocamos esses senadores ( e políticos em geral ) lá.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

MSN


Desde o surgimento da possibilidade de no MSN/Google Talk de colocar mensagens personalizadas ( ou emotions ), utilizei-me várias vezes desse recurso, normalmente para expressar meu estado de espírito.Ás vezes uma frase interessante e em outras simplesmente uma ou mais “carinhas tristes”.Aliás já há várias semanas inicialmente tinha uma postada no msn, que logo depois evoluiu para duas.
Era e é obvio minha insatisfação com diversas coisas que tem acontecido na minha vida, seja pessoal ou profissional.Acho que na verdade coloco esses “avisos” não como recados para alguém, mas sobretudo para que eu mesmo não me esqueça que preciso reagir e tomar decisões, difíceis é verdade, mas necessárias para meu próprio bem estar
Mas recentemente uma amiga alertou-me que esses recados na verdade apenas trazem mais “urubus” para as nossas vidas e pensando bem sobre isso resolvi retirar todo e qualquer emotion, mas ainda não me senti a vontade para me livrar da tentação de uma vez ou outra colocar alguma mensagem.Duro mesmo é não ver resultados práticos.É uma pena...só eu mesmo tenho a perder com isso !

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vergonha !!!

É uma vergonha ! Dirigentes de um time de futebol ( cujo nome me recuso a colocar no blog ) flagrados em diversos delitos como formação de quadrilha, evasão de dividas, enriquecimento ilícito, notas frias, etc etc.E pior que cada vez mais surgem denuncias através de conversas telefônicas interceptadas pela Policia Federal.E até jogadores e um técnico de futebol estão envolvidos nesse lamaçal.Mas convenhamos que isso tudo era tão obvio, pois desde o surgimento da parceria com a MSI que se discutia sobre a origem de todo o dinheiro.
A conquista do campeonato brasileiro está manchada e não nos esqueçamos que a final contra o Internacional foi marcada por atitudes polemicas da arbitragem.É, o futebol brasileiro não deve nada a nossa política, mas essa já é outra estória.