domingo, 16 de setembro de 2007

Está em nossas mãos

Acompanhado o campeonato mundial de Judô ( Rio de Janeiro ), pude apreciar muito dessa luta marcial milenar e seus rituais tão respeitosos o que me levou a ter uma inspiração para esse post.Primeiramente quero salientar o profundo respeito que os lutadores tem ao se cumprimentarem, extensivo ao publico, juízes, etc.Outro detalhe interessante é que a toda hora os juizes cobram que o quimono dos lutadores esteja impecável e também a punição quando não há combatividade entre os judocas.Ahhhh se fosse assim nos outros esportes....
E finalmente ressaltar a importância do tempo nas lutas, sendo muitas delas decididas nos últimos segundos, ou seja, uma conquista pode mudar de mãos em frações de segundos.Uma eminente derrota pode tornar-se em pouquíssimo tempo em uma conquista heróica.E nesse aspecto que gostaria de me estender um pouco mais, ou seja, na importância do tempo em nossas vidas e o poder de decisão que temos em nossas mãos.
Tal como o judô, os rumos, nossos caminhos dependem da livre decisão e arbítrio que temos sobre nós mesmos, sendo apenas necessário realmente queremos isso, tanto valendo para nosso plano pessoal, sentimental e profissional.Assim como o judô, vemos nossos “golpes” terem ação e em algumas vezes recebemos o “contragolpe”, sendo até mesmo benéfico em algumas vezes essa reação contrária.Nas adversidades é que devemos aprender e assim tirar proveito quando a vida nos pregar as mesmas peças.Só erra quem tenta, quem arrisca.Os covardes, felizmente, não crescem ou pelo menos não tem do que se orgulhar quando seu ciclo de vida se encerrar.Sinceramente, eu ainda não sei em que categoria me encontro.Atualmente tenho pecado até mesmo pela omissão, mas acho que nunca pela covardia.Se algumas vezes dou passos para trás, sempre foi e será pensando lá na frente, ou então porque me encontro confuso demais para decidir o que seria o melhor para mim.
Acho que o maior aprendizado que pude ter acompanhando o campeonato é esse : basta apenas a vontade de decidir, não importando o tempo que você tenha para isso.

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