domingo, 19 de novembro de 2006

Saudades

De todos os preços os quais tenho pago, sua ausência tem sido das mais caras.Hoje e em tantos momentos difíceis, tua presença seria de tão grande valia, meu pai, meu amigo...Amigo esse que em tantos momentos não consegui ou não tive coragem de depositar minhas difíceis recordações e/ou momentos.
Quanta falta sinto do senhor, meu pai ! E já se foram dois meses de sua partida e ainda não me cansei de chorar, lamentar, lembrar do teu rosto e sei lá mais o que.
Precisava muito de seu recado sensato ou do seu silêncio respeitoso.Quantas vezes eu quis dizer que te amava e não consegui...Lembro de algumas vezes que o senhor disse timidamente que me amava, beijava o meu rosto e seguia o seu caminho.Era disso que precisava hoje : escuta-lo dizendo tais palavras, sentar-me ao seu lado e respeitosamente procurar abrigo em teu abraço.
Meu porto seguro, meu refúgio, ilha de tranqüilidade e paz.Como sinto sua falta, meu pai !
TE AMO !

Um comentário:

Dani disse...

Perdas assim são difíceis de se assimilar, e nada de reconfortante se pode dizer a quem sofre esta dor.
A única certeza é que esse processo dolorido de readaptação à vida sem a pessoa se faz lentamente e, embora jamais cessem os efeitos da saudade, ao fim desse tempo de luto ela terá sido convertida numa saudade doce, evocada pelas melhores lembranças.

Sinto muito, Sérgio. Mas te desejo força para enfrentar este momento.

Um abraço bem forte.