sábado, 29 de julho de 2006

...até que a morte os separe....

A pergunta que me veio a cabeça hoje foi : porque duas pessoas resolvem se casar ? Busca da felicidade, paixão mútua, conjunção de interesses, desejo de viver a dois, etc etc etc.Mas porque será ?
Segundo recentes pesquisas, é cada vez maior o número de divórcios no Brasil e esses índices tem aumentado a cada ano.Outras pesquisas indicam que também é cada vez maior o número de pessoas que resolvem contrair matrimônio.Partindo desse príncipio, é válido imaginar que mais cedo ou mais tarde, muitas dessas uniões estarão fadadas a engrossarem a terrível estatística das separações conjugais.
Todo esse questionamento ( permeado de dados ) surgiram porque no dia de hoje fui testemunha ocular de mais uma união, Kelly e Alberto.É engraçado que durante a cerimônia façamos tantas promessas de fidelidade, de amparo, de ajuda incondicional, de compreensão e ao longo da vida esqueçamos e por tabela, não pratiquemos o que na teoria juramos perante a Deus.Em um dado momento ( confesso que em vários na verdade ! ) fiquei muito emocionado a ponto de derramar algumas lágrimas ( e para mim isso é muito significativo, pois nem no meu casamento chorei ! ) e talvez pela primeira vez prestei atenção a cada palavra do pároco, refletindo e ao final, fiquei com uma vontade imensa de escrever sobre isso.
Meu testemunho pessoal me obriga a dizer que, apesar das estatísticas, é muito bom casar, juntar os trapinhos, ou sei lá, mais o que.Nunca se casa pensando na separação lá na frente ! Quando perante tantas pessoas amigas, família, você promete ser fiel, promete ficar eternamente casado, não é apenas fruto e pressão do momento.De verdade você quer isso mesmo, pois é muito dolorido um processo de separação.
Na igreja já o fiz, mas agora publicamente quero desejar do fundo do meu coração que esse novo casal, Kelly e Alberto, sejam muito felizes.Que desse momento nasçam frutos e que esses frutos florifiquem e com isso suas vidas sejam cheias de paz, felicidade e amor.E “até que a morte os separe.Amém !”

3 comentários:

Anônimo disse...

Os casais deveriam fazer exercícios quase diários para manter vivos na lembrança todos os votos feitos perante Deus, a fim de evitar que as agruras da vida a dois provoque o fim do casamento. Há um desgaste natural em qualquer relação, porém cabe aos dois evitar que isso se torne maior do que o amor que os uniu.

Jôka P. disse...

Sergio,
as pessoas passaram a se casar desde o século XVII, e isso não tinha absoutamente nada a ver com amor.
O romantismo foi um conceito literário idealizado tempos depois.
Acho muito estranho duas pessoas oficializarem um desejo de passarem a vida inteira juntas.
É utópico e muito raramente dá certo, embora as intenções, em princípio, geralmente sejam as melhores.
Agradeço a sua visita, o seu comentário e gostei de vir aqui para rever seu blog bacana e em pleno vapor.
Abç,
Jôka P.

Dani disse...

Uma cerimônia religiosa de casamento é mesmo muito bonita, mas apenas simbólica.
Na prática é que o casal descobrirá onde aperta o sapato de cada um, e aprenderá o difícil exercício da tolerância. Em qualquer relacionamento, carinho, confiança e compreensão são fundamentais, e é em cima disso que uma união deve se apoiar.
E, apesar de uma cerimônia na Igreja ser linda e emocionante, essa união só é de fato sacramentada pelo dia-a-dia.

Abração, e felicidades aos seus amigos recém-casados! :-D