domingo, 12 de março de 2006

auto análise

Dentro de um processo de auto conhecimento e de indagação de algumas atitudes que ás vezes teimo em repetir ( se são errôneas ou não é critério pessoal ), inicio esse post com uma pergunta : até que ponto devemos ( se é que devemos ) viver ou mesmo nos preocupar com a vida alheia ? Quando digo alheia me refiro a toda aquela vida que não seja a sua própria, como por exemplo, filho, namorada, mulher, amigos, etc.
É sabido que cada um de nós já possue seus próprios afazeres, compromissos, preocupações, temores, ou seja, uma vida completa, mas então porque insistimos ( e eu me incluo nesse rol ) em demasia em nos preocupar ou por assim dizer, assumir como nossos os medos, receios de uma outra vida ?
Particularmente se eu nutro ao menos uma certa simpatia por um outro ser humano, tomo ás vezes para mim certos cuidados que na verdade não me pertencem, ou seja, deveriam ser exclusivos do outro ser e muitas vezes sofri “cortes” abruptos por isso através de respostas atravessadas, secas, diretas que me levam a, pelo menos naquele momento, a refletir e ver o quão posso estar errado.
Mas por outro lado, também creio que, desde que você não interfira na vida alheia, é interessante e mais do que isso, é carinhoso e expressivo você procurar ajudar e muitas vezes compartilhar tais momentos.Sim, eu sei que é muito tênue a linha que divide essa “preocupação” de um processo de invasão alheia e aí é que mora o perigo.
É, ainda não me livrei de um grave problema que, desde pequeno tenho comigo, de viver em extremos o que me leva a exagerar em determinados momentos e m outros simplesmente ignorá-los.Esse processo de dosagem é que precisava melhorar para que não viesse a sofrer tanto como ás vezes sofro e olha que não tenho tendências masoquistas que me levem a propositalmente querer isso sempre.
Me preocupo sim com todos aqueles que quero bem e isso felizmente não eliminarei do meu caráter, mas confesso que o que poderia tentar é, nem sempre, assumir preocupações, responsabilidades as quais não são minhas, nem direta e nem indiretamente.Amar sim, sofrer jamais !

Um comentário:

Daniela disse...

Eu acho que tem aquelas pessoas com as quais a gente tem obrigação de se preocupar, como pais, filhos. De resto, é pura perda de tempo. Abraço...