quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Big Brother eletrônico


O Governo Federal apresentou um novo modelo de identificação ( vide modelo acima ) que contempla dados do CPF, RG, Título de Eleitor, etc.Denominado de RIC ( cartão de Registro de Identidade Civil ), ele virá com um chip e as digitais também estarão nele.
A principio, fiquei muito contente com essa novidade, pois preciso mesmo tirar uma nova via dos meus documentos, em especial o CPF.Já tinha até imaginado que o faria o ano que vem, pois coincidiria com o vencimento de minha carteira de habilitação.
Mas escutando a Rádio Bandeirantes, fui alertado para o seguinte fato : com a introdução desse novo modelo, o governo finalmente concentrará em suas mãos, de uma forma única, TODOS os dados de sua vida, pois com certeza esse novo número concentrará todas as informações desde o nascimento até sua morte.Não nos esqueçamos que, com o fim da declaração de Isento, as certidões de nascimento já deveram ter um número de CPF, que no final das contas será esse RIC.
Pelo jeito essa medida não terá volta e mais uma vez teremos que seguir em frente, mas será mesmo que essa preocupação demonstrada pelos jornalistas realmente tem motivos para existir, tem razão de ser ?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Quer torcer ?? Vai para o estádio...

Hoje foi a torcida do Flamengo jogando rojão no meio do campo de treinamento da Gávea.Semana passada foi a torcida do Vasco invadindo os vestiários de São Januário afim de pressionar os jogadores, causando até o afastamento do Morais.Algum tempo atrás, a torcida do Santos, á época o técnico era o Leão, também fizeram seus protestos invadindo o centro de treinamento.E voltando ainda mais no tempo, houve um incidente com o time do Corinthians que envolveu até agressão de jogadores, depedração de ônibus, etc.
Gente, torcida apóia ou vaia seu time, mas sempre no estádio.Esse negócio de chamar jogador para conversar afim de pressioná-lo é de uma selvageria tão grande que não cabe na minha cabeça.Quer apoiar o time que está mal na tabela ? Vá ao campo e grite, cante ou qualquer coisa do tipo.Quer vaiar, quer protestar ? Da mesma forma vá no estádio e faça sua manifestação.Agora se você é um torcedor profissional ( e existem muitos por ai e sustentados até pelos próprios clubes ), faça o seguinte : vá arrumar um emprego decente e deixe os milionários jogadores trabalharem em paz.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Cansado de pequenas coisas

Parei um pouco de tentar cumprir todo o meu trabalho para desabafar minha contrariedade em relação a algumas coisas que aconteceram recentemente.Eu tenho por principio normalmente não discutir o preço sugerido por algum serviço contratado por mim.Se eu chamo um encanador e ele me apresenta um custo X, cabe a mim apenas decidir se pago ou não.Simplesmente isso ! Não vou ficar barganhando, fazendo jogo de palavras veladas do tipo “se você não aceitar minha proposta, vou procurar outro !” e coisas do tipo.Acho isso “pobre”, para não dizer outras coisas.Se algumas coisas na minha vida eu complico, algumas ( até para contrabalançar ) eu procuro simplificar ao máximo.
Sou da opinião que você, ao fazer isso, bota em dúvida o caráter profissional pois acredito que cada um sabe o seu real valor, a forma e a qualidade do seu serviço, etc.Nós, profissionais liberais, trabalhamos muitas vezes com a intelectualidade o que é difícil de ser medida em reais.Ao contrário de uma industria, que pode com uma precisão melhor definir preços de custo e daí pensar melhor no lucro desejado.
Por uma deficiência minha, detesto discutir valores, sejam decorrentes do meu trabalho ou do serviço alheio.Por isso é tão custoso e penoso participar de discussões com esse propósito, mas não tenho como escapar e me esforço para simplesmente levantar e “pedir para sair”.
Infelizmente dependo e defendo o meu sustento, mas há um limite para tudo.De concreto, o que precisaria era deixar de ser “trouxa” e me limitar ao que prevê meus contratos.Chega de ser o “bonzinho” e querer ajudar a tudo e a todos, pois no final ninguém, com raríssimas exceções, lembra disso.E não estou muito afim de dar lição de moral em ninguém, pois aí seria mais um serviço gratuito feito por mim e só quem trabalha de graça é relógio de corda.

domingo, 3 de agosto de 2008

Trabalho em casa


No Estados Unidos o conceito de homework já é muito antigo, e sua introdução no Brasil também não é lá muito recente.Com o advento da internet e principalmente com a popularização ( e conseqüentemente barateamento ) da banda larga, ficou cada vez mais fácil e produtivo trabalhar em casa.Para as empresas, a redução de custos devido a não necessidade de infra-estrutura, sempre foi um grande atrativo para que alocassem alguns profissionais nesse sistema de trabalho.
Mas nem todos profissionais ( sejam liberais, autônomos ou celetistas )podem trabalhar dessa forma, sejam pelas características de suas atividades os quais obrigam o mesmo a estar fisicamente em seu local de trabalho ou mesmo pelas características individuais desse profissional como por exemplo a falta de disciplina, item extremamente necessário para o sucesso.
Particularmente, alterno bons e maus momentos.Na grande maioria das vezes, encontro-me focado, quase que absorto nas coisas que estou realizando, obviamente sem um horário rígido a cumprir, o que significam em alguns dias mais de 14 horas de trabalho, seja pela manha/tarde/noite.Mas como todo ser humano fraquejo e alguns dias é complicado encontrar a disciplina tão necessária e adio desenvolvimentos/manutenções tão urgentes até que consiga novamente o foco, até porque se demorar muito serão clientes a questionar e conseqüentemente recursos a menos.
Escrevi tudo isso baseado na reportagem da Veja dessa semana que mostra que alguns desses profissionais tem-se reunido em locais com uma ótima infra-estrutura, saudosos dos tempos que diariamente compareciam e trabalhavam em suas empresas, mas com a ressalva que dessa vez não há chefes a sua espera.Reclamam principalmente da solidão e para isso chegam a pagar até quase 1000 reais mensais para que possam compartilhar recursos e contatos.As empresas ainda consideram esse variante de trabalho uma forma positiva, pois persiste a economia de custos e crêem no aumento de produtividade de seus comandados á distancia.
Eu, que já fui CLT e depois como profissional liberal já tive escritórios ( divididos ou não ), vejo como saudável essa opção.Não diria que não me vejo mais atrás de uma mesa, batendo ponto, etc, mas encarando quase profissionalmente o trabalho remoto, sinto que ainda é para mim a melhor forma de trabalho, ressaltando que preciso me disciplinar ainda mais e ser mais produtivo também.