segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Cartão de Natal

Hoje estava andando despretensiosamente pelo Centro de Santos quando passei em frente a sede central dos Correios e fiquei pensando se ainda tinham a venda aqueles aerogramas de Natal.Logo em seguida passei por uma pequena banca com alguns cartões de Natal e por algum momento fiquei tentado em comprar alguns e mandar para diversos amigos(as).
Mas aí veio a pergunta : em tempos de e-mail, fax, SMS ainda tem pessoas que mandam cartões de Natal ? Nesse momento me veio a lembrança a alegria de receber cartas, sejam elas de amigos(as) ou namoradas.Era uma festa, pois era o momento ideal de saber como estava aquela criatura e também nesse momento ocorria uma sinergia boa de sentimentos diante de tantas linhas e mais linhas.
Outro dia, um amigo ( Christiano ) mostrou-me uma carta recém recebida e confesso fiquei com uma pontinha de inveja, pois voltou aquele saudosismo antigo, até mesmo dos tempos que visitava a loja da Telesp afim de fazer alguns interurbanos ( Salve a privatização da telefonia ! ).
Pois então era isso.Queria deixar a pergunta ao mesmo tempo em que vou seriamente pensar em parar algum tempinho e escrever um simples cartão para alguns seletos amigos.

sábado, 2 de dezembro de 2006

Leitura

Na minha infância lembro bem que minha mãe possuía uma “caderneta” na banca, onde tudo que era comprado era anotado na mesma e no final do mês meu pai quitava o saldo.Com isso e por algum tempo abasteci uma, duas , três gavetas de gibis preferencialmente os da Disney tais como Zé Carioca, Pato Donald, Mickey e algumas séries especiais ( sendo um volume bem grosso ) recheado de quadrinhos.Até que um dia, devido a secura da fonte, meu pai nos proibiu de realizar mais gastos na banca, além do necessário.Passado algum tempo, minhas leituras resumiram-se a coleção Vagalume onde tive a oportunidade de ler várias estórias de Marcos Rey, José de Alencar, Machado de Assis, etc.Adorava a coleção e acho que a partir daí é que comecei a ter gosto pela leitura.
Meu próximo passo foi me inteirar das aventuras de Hercule Poirot, através da escritora policial
Agatha Christie.Nao tenho idéia de quantos livros li da Agatha e por conta dela quase me tornei sócio do Círculo do Livro ( alguém lembra disso ? ).
Mas nessa mesma época criou-se um trauma em minha vida, pois foi exatamente um livro (
Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach ) que me causou o único zero que tive em minha vida escolar.Mas não foi culpa do livro ou de qualquer complexidade da prova sobre o mesmo.A questão é que esqueci que tinha que ler o bendito livro e com isso cheguei no dia da prova simplesmente com as calças na mão.Ok, foi culpa minha mesmo, mas e daí ? Botei a culpa no livro mesmo, afinal alguém tem que ser responsável por isso e que não seja eu.
Apenas após algum tempo é que reiniciei o hábito de ler e preferencialmente autobiografias e/ou livros que abordassem fatos históricos-reais.Como exemplo poderia citar “
Carandiru ( Drausio Varela ), todos os livros pós-morte do Ayrton Senna ( inclusive o livro da Adriane Galisteu ), a biografia de Hillary Clinton, etc etc.Recentemente abri uma exceção ( sob influência da Pottermaníaca da Claudia ) e comecei a ler os livros da saga de Harry Potter e claro que adorei, sendo capaz de ler o “Enigma do Príncipe” em poucos dias.
Enrolei até agora porque queria falar um pouco sobre o livro do Bernardinho ( técnico campeão da seleção masculina de volley ).Excelente livro, permeado de estórias reais desde a época de jogador, passando pelo ínicio como técnico na Itália chegando finalmente ao sucesso alcançado nas seleções femininas e masculinas do Brasil.Claro que, como todo bom livro motivacional, você encontra diversas frases e citações visando o aprofundamento e enriquecimento enquanto profissional ou ser humano.Inclusive, descobri que temos a mesma paixão por biografias de personalidades históricas e notadamente ligadas ao esporte e/ou política.O livro intitulado “
Transformando suor em ouro” é algo que recomendo, pois é de fácil leitura, barato, pequeno e muito bem escrito.Sei que durante o tempo em que fiquei esperando meu querido irmão desembarcar de seu cruzeiro, devorei mais de 100 página e isso tudo em pé !
Bem, fica a dica da leitura.