quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Se....

Inspirado pelo filme “If Only”, (2004) estrelado pela atriz americana Jennifer Love Hewitt é que resolvi escrever alguma coisa.Para quem não viu esse filme, primeiramente eu recomendo.Basicamente resume-se a escolhas que fazemos na nossa vida e principalmente sobre aquelas coisas que acabamos não fazendo e que obviamente não podemos voltar atrás e assim redefinir nossa vida passada.
Sim, o filme é meio água com açúcar, mas mesmo assim vale pela reflexão.A primeira vez que o vi confesso que chorei e hoje não foi muito diferente.
Quantas coisas talvez não fizéssemos diferente caso soubéssemos as conseqüências não é mesmo ? Mas eu acredito que isso é que dá graça a vida, pois os acertos e erros fazem parte do nosso crescimento e isso desde a infância passando pela adolescência chegando finalmente a vida adulta.
Particularmente, minha vida ( e imagino de todos aqueles que venham a ler esse post ) é permeada de atos decisivos, que de uma forma ou outra, foram colocadas em minhas mãos para que pudesse escolher o melhor caminho.Sempre disse que nunca me arrependeria do que porventura tivesse feito, mas sim daquilo que não conseguisse fazer.Essa filosofia de vida muitas vezes me trouxeram dissabores, mas eu sei que faziam parte de um contexto de risco.Há algum tempo atrás, não me permitia muito fugir de planejamentos, mas com a entrada da Claudia em minha vida aprendi que vale sim a pena “improvisar” e dessa forma fugir um pouco do lugar comum.
Não quero desistir desse novo “eu”, pois acho que ganhei com isso, enquanto ser humano e homem.Por isso lutarei até o fim pelo que quero, até porque não posso fazer como o filme e assim ter uma nova chance.

domingo, 19 de novembro de 2006

Carta de Despedida

Despeço-me das minhas dúvidas, dos meus medos, da minha insensibilidade, das fraquezas tão recorrentes, da tristeza dos objetivos não cumpridos, da indisciplina, das mentiras ás vezes tão necessárias, do choro triste e calado, da esperança perdida, dos amores impossíveis, dos sonhos frustados, da impaciência inútil, da impotência, do desgaste excessivo, do desperdício, da trabalheira desenfreada, das amizades nem tão sinceras, dos inimigos nem tão cruéis, das horas perdidas em busca de respostas, do grito silencioso, do silêncio tão escandaloso e por fim da minha própria existência.
Nesse momento deveria nascer um outro homem.Alguém melhor, mais perfeito, justo, consciente de suas limitações e esperançoso de dias melhores.Alguém que acreditasse mais em si e ainda muito mais na certeza de um futuro melhor.Mas até agora não escutei o berro desenfreado e incontido desse novo bebê.Haverá de nascer ? Não sei...continuarei esperando e diante disso adiarei a despedida.

Saudades

De todos os preços os quais tenho pago, sua ausência tem sido das mais caras.Hoje e em tantos momentos difíceis, tua presença seria de tão grande valia, meu pai, meu amigo...Amigo esse que em tantos momentos não consegui ou não tive coragem de depositar minhas difíceis recordações e/ou momentos.
Quanta falta sinto do senhor, meu pai ! E já se foram dois meses de sua partida e ainda não me cansei de chorar, lamentar, lembrar do teu rosto e sei lá mais o que.
Precisava muito de seu recado sensato ou do seu silêncio respeitoso.Quantas vezes eu quis dizer que te amava e não consegui...Lembro de algumas vezes que o senhor disse timidamente que me amava, beijava o meu rosto e seguia o seu caminho.Era disso que precisava hoje : escuta-lo dizendo tais palavras, sentar-me ao seu lado e respeitosamente procurar abrigo em teu abraço.
Meu porto seguro, meu refúgio, ilha de tranqüilidade e paz.Como sinto sua falta, meu pai !
TE AMO !